domingo, 19 de dezembro de 2010


Link para a filmagem da atividade da lanchonete de Inglês Básico II: http://www.youtube.com/watch?v=lvlXPPlh4CU

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O Ensino da Língua Inglesa com música


Estudar inglês com música é uma forma poderosa de aprender!
Música é uma linguagem universal, usada para a comunicação, inspiração, educação, entretenimento etc.

Qual o poder que a música exerce sobre a nossa mente?

Se pensarmos sobre isso, notaremos que podemos usar música para ensinar. Na educação, está comprovado que este é um dos melhores métodos de aprendizagem. Aprender com música é muito efetivo, pois estimula a função cognitiva, o corpo, emoção e audição.

Para os professores de línguas estrangeiras, a utilização de músicas no ensino se torna mais fácil, principalmente quando se acredita que a tradução não é necessária para transformar informações em conhecimentos de forma significativa. Segundo a teoria de Krashen, na qual o filtro afetivo é o primeiro obstáculo, a motivação do aprendiz ao aprender uma língua é que regula e seleciona os modelos de língua a serem aprendidos, bem como a ordem de prioridade e a velocidade na aquisição do idioma.

Vygotsky também enfatiza que os nossos pensamentos são frutos da motivação. Ao sentirmos necessidades específicas, desejos, interesses ou emoções, somos motivados a produzir pensamentos. Trazendo isto para a aquisição de uma língua estrangeira logo chegamos à conclusão de que é necessária uma motivação intrínseca para que sujeito sinta maior afinidade e interesse por ela.

Desta maneira, podemos dizer que a música e o uso de jogos lúdicos estão ligados diretamente com a motivação e a autoconfiança.

Lembre-se de que a utilização de músicas para ensinar inglês promove a prática do vocabulário ativo, aquele que é adquirido através da fala. Os alunos de inglês desenvolvem com muita rapidez o vocabulário passivo, o que é resultado de muitas atividades de listening e reading, mas o vocabulário ativo, dependendo da metodologia utilizada, é deixado de lado...

"Especialista diz que o melhor professor de idiomas não é o nativo"



Para David Graddol, o ideal é que o docente fale a mesma língua do aluno. Especialista diz que o ensino do idioma no Brasil tem décadas de atraso.
Ao contrário do senso comum, o melhor professor de idiomas não é o nativo, mas aquele que fala também a mesma língua do aluno. A vantagem desse profissional está na capacidade de interpretar significados no idioma do próprio estudante. Com a hegemonia ameaçada no caso do inglês, professores americanos e britânicos devem reavaliar a maneira como ensinam o idioma.
As conclusões fazem parte de duas pesquisas desenvolvidas pelo lingüista britânico David Graddol, 56 anos, a pedido do British Council, órgão do governo do Reino Unido voltado para questões educacionais.
Ele avalia que o ensino do inglês nas escolas brasileiras está muitas décadas atrasado em relação a outras nações e sugere que o país aproveite os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo para tentar correr atrás do prejuízo.
Durante 25 anos, Graddol foi professor da renomada UK Open University e atualmente é diretor da The English Company e editor da Equinox Publishing. Ele prepara um terceiro estudo, este focado mais na Índia, que será publicado até o final do ano.

Twitter na escola ajuda?


Existem múltiplas formas de fazer do nanoblog um assistente divertido e eficaz, em sala de aula.

Sergio Amadeu da Silveira

O Twitter pode ser uma boa ferramenta para a Educação? Como um nanoblog com 140 caracteres pode apoiar o processo de ensino-aprendizado? O Twitter usado em sala de aula garantirá a múltipla atenção dos estudantes ou simplesmente gerará um processo de dispersão? Quais outras possibilidades de uso educacional do Twitter?

Essas questões são cada vez mais importantes. Isso porque o Twitter não é mais uma atividade de nerds e super-usuários da internet. O Twitter já ultrapassou 1 milhão de participantes, somente no Brasil. A tendência é crescer ainda mais. Além disso, o Twitter permite uma grande versatilidade de uso. Alguns dizem que se presta mais a divulgação de ideias e dicas. Na realidade, o Twitter pode ter usos muito mais variados. Algumas pessoas usam para expressar sentimentos, outras para cobrir eventos e algumas até para denunciar políticas ou políticos que consideram nefastos.

Para aprofundar um pouco as possibilidades de uso do Twitter no ensino formal, traduzi algumas ideias das pesquisadoras romenas Gabriela Grosseck e Carmen Holotescu, que em 2008 escreveram um documento intitulado “Can we use Twitter for educational activities?”, ou, “Podemos usar o Twitter para atividade educaionais?” Gabriela e Carmen exploraram questões pragmáticas sobre o potencial do Twitter como ferramenta educacional, baseando-se em suas próprias experiências. Uma primeira possibilidade é a criação de comunidades de alunos. A ideia é twittar em sala de aula ou fora dela sobre temas de interesse da disciplina.

Explorando a escrita colaborativa, é possível promover atividades de busca de conteúdo na rede e dispor as descobertas para os colegas. Tais buscas podem ser divertidas e as dicussões no próprio twitter podem ser bem proveitosas, mesmo que não sejam realizadas em tempo real. Os alunos podem realizar as suas postagens (twittar), endereçadas aos seguidores do perfil da sua turma, para perguntar e esclarecer dúvidas sobre o tema da pesquisa proposta pelo professor. Também podem refletir conjuntamente sobre a pertinência ou a compreensão coletiva de determinados fatos.

Minha sugestão é trabalhar com as #hashtags ou hashtags, quando se está pesquisando um tema. O processo é bem simples. A turma decide que todos que escreverem sobre aquele tema no início ou no final da postagem coloquem um identificador do assunto, ou seja, uma hashtag. Por exemplo: todo mundo que estiver participando da pesquisa sobre Machado de Assis deve incluir na frase a hashtag #machado. Com isso, depois basta clicar na hashtag para obter as postagens de todo mundo que escreveu algo sobre o autor. Assim, é possível resgatar toda a discussão, dicas, dúvidas e declarações realizadas.

A turma pode, inclusive, usar as postagens feitas no Twitter para editar um blog com um novo ordenamento das informações coletadas. Assim, dá para fazer uma análise crítica de todo o processo e requalificá-lo. A definição do tagueamento ou etiquetagem das postagens pode ser muito útil não só para recuperar informação, mas para definir exatamente o que a turma está procurando. Discutir o nome mais adequado da tag é, em si, um exercício não somente escolar, mas também que ajuda as pessoas a entenderem a importância da web semântica.

De volta às proposições das pesquisadoras romenas, o Twitter serve também para a classe debater com um cientista, personagem ou professor que está em outra cidade. Usando uma hashtag combinada com o convidado, que está à distância, a turma pode transformar o Twitter em “uma sala de conferência”. A dificuldade é coordenar o debate para que não seja uma “gritaria digital”. Mas essa é uma das situações que fazem parte do aprendizado do uso da ferramenta. Depois do debate online, em tempo real, os alunos podem recuperá-lo a partir da hashtag para uma análise posterior mais profunda.

Outro exercício bem interessante e divertido é levar a turma para a sala de internet e combinar que cada um deve imediatamente escrever a continuidade do texto do outro. Mas o tema deve ser aquele que está sendo estudado. Assim, é possível avaliar a compreensão e o desempenho de modo participativo. As sentenças devem fazer sentido para a correta compreensão do problema que está sendo estudado. O professor pode incentivar, postando uma frase ou pergunta inicial e as pessoas têm trinta segundos para escrever, seguindo uma ordem previamente combinada.

Entre as várias possibilidades de uso educacional do Twitter, coloco a do estudo do meio com o uso de celulares que têm câmera fotográfica e envio para o twitpic (http://twitpic.com/) – aplicação que permite expor as imagens que os twitters captaram. Aulas de geografia e jogos narrativos, tais como a história da sua rua ou do bairro, podem ser realizadas pela turma, que irá participar e analisar conjuntamente o processo.

Enfim, o uso do Twitter ou do identi.ca, um microblogging livre, no processo de ensino e aprendizagem, pode melhorar a integração dos alunos e incentivar a autonomia de pesquisa na rede e o compartilhamento de soluções. Sem dúvida, o uso da rede e do próprio nanoblogging
em sala de aula pode gerar dispersão e baixo aproveitamento se não for planejado e bem orientado. Por isso, o professor deve cada vez mais assumir a posição de um navegador experiente. É preciso superar o ensino verticalizado, centrado exclusivamente na hierarquia e encontrar novas formas de aprendizado em rede.


Sergio Amadeu da Silveira é sociólogo, considerado um dos maiores defensores e divulgadores do software livre e da inclusão digital no Brasil. Foi precursor dos telecentros na América Latina e presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Armadilhas que o inglês reserva aos brasileiros


Expressões Idiomáticas - Idioms

A Língua Inglesa possui algumas armadilhas para quem não a fala como língua materna, dentre elas estão as Expressões Idiomáticas (Idioms), que são figuras de linguagem onde um termo ou a frase assume um significado diferente do que as palavras teriam isoladamente. Assim, não basta saber o significado das palavras que formam a frase, é preciso olhar para todo o grupo de palavras que constitui a expressão para entender o seu significado. As Expressões Idiomáticas trazem conotações diferentes, que, na maioria das vezes, estão relacionadas às suas origens. É importante salientar que os idiomatismos não foram criados para serem armadilhas para os falantes estrangeiros, pelo contrário, elas tornam o Inglês Falado (Spoken English) mais natural. Relacionamos abaixo alguns exemplos de Expressões Idiomáticas mais usadas pelos falantes nativos da Língua Inglesa.

Act your age = Não seja infantil
All day long = O dia todo
Beyond a shadow of doubt = Sem sombra de dúvida
Blood is thicker than water = Os laços de família são mais fortes
Cross my heart = Juro por Deus
Everybody says so =Todos falam assim!
For goodness’ sake! = Pelo amor de Deus!
Good Lord! = Meu Deus!
Hand in Hand = De mãos dadas
I did quite well = Sai-me muito bem
Keep your eyes peeled = Fique atento
Leave it to me = Deixa comigo
Like hell! = Uma ova!
May I have the floor? = Posso falar?
Mum’s the word = Boca de siri
Never heard of = Nunca ouvi dizer
Never mind = Deixa prá lá / Não tem importância
Once and for all = De uma vez por todas
One never knows = Nunca se sabe
Pretty soon = Em breve
Quite a bit = muito, um montão, bastante, um bocado
Right over there = Logo ali
See you there = Até lá
Shoot the works = Manda brasa
Talk is cheap = Falar é fácil
Thank God = Graças a Deus
It is up to you = Você que sabe
You know best = Você é quem sabe
Take your time = Não se apresse
So far, so good? = Até aqui, tudo bem?
It is not your business = Não é da sua conta
To kick the bucket = Bater as botas / Morrer
How come? = Como é que pode?
How are you doing? = Como está?

Quer saber mais?

"Pitfalls - 500 Armadilhas da Língua Inglesa" (Disal Editora)

"Dicionario De Expressoes Idiomaticas Da Lingua Inglesa" - Maria Helena Schambil - Peter Schambil

Intercâmbio no exterior


Você trocaria os EUA pela Irlanda para aprender inglês?

Interessados em estudar inglês ou se aperfeiçoar após a graduação estão se voltando para a Irlanda com outros olhos. O país tem se apresentado como uma boa opção àqueles que desejam trabalhar e estudar, mas não conseguiram ou não quiseram enfrentar filas para vistos para a Inglaterra ou os EUA, países em que a burocracia ou a grande concorência podem dificultar a entrada no país.

O departamento de turismo confirma, com números, essa tendência. O número de brasileiros que foram à Irlanda estudar inglês em 2007 - 2.950 alunos - foi 3,5 vezes maior do que o registrado em 2006, quando foram contados cerca de 800.
A despesa com passagem aérea e curso, que fica por volta de US$ 4.500 (Veja a cotação do dólar em reais) para cursos de inglês de 25 semanas, faz com que a maioria dos estudantes prefira a opção que alia estudo e trabalho para pagar as despesas do dia-a-dia. "É uma forma de minimizar o investimento e ter mais contato com os nativos", diz o consultor de educação para a Irlanda, Peter OŽNeill.

Se você se animou com a possibilidade, OŽNeill aconselha: vá antes ou depois de julho e agosto, época de férias na Europa. "Nesse período, muitos estudantes europeus procuram trabalho temporário, e a prioridade é dada a eles", diz.

Além disso, o consultor ressalta a importância de o estudante ter uma reserva de dinheiro, de € 500 a € 1.000, além da quantia mínima exigida (€ 1.000): "ter reserva é bom para o caso de o estudante não conseguir emprego imediatamente", completa.
Menos burocracia

Para estudar durante até três meses na Irlanda, não é necessário providenciar visto no Brasil. O estudante, nesse caso, pode ficar como se estivesse a turismo (turistas brasileiros não precisam de visto para entrar na Europa), basta apresentar a documentação exigida.

Para permanências mais longas, é necessário se registrar no departamento de imigração do país.

Cláudia Martins, gerente de comunicação da STB (Student Travel Bureau) diz que o baixo custo de vida em relação à Inglaterra e a hospitalidade dos irlandeses também são chamarizes aos estudantes: "o boca-a-boca tem efeito importante na hora de escolher e quem vem de lá quase sempre fala bem da experiência".
Mais barato que na vizinha inglesa

Enquanto na Inglaterra são necessários cerca de € 820 (650 pounds) para as despesas do mês, na Irlanda o estudante deve gastar por volta de € 600. E a possibilidade de renda também é mais atrativa na Irlanda - o ganho médio mensal é de € 692 (o salário mínimo irlandês é de € 8,65 por hora). Já na Inglaterra, o salário mensal fica em torno de € 577, uma vez que o mínimo inglês para maiores de 22 anos é de 5,73 pounds/hora.

A estudante de secretariado Camila Perseghin, 26, ficou durante um ano no país, entre 2005 e 2006. "No começo era difícil entender o inglês deles, que é o mais rápido da Europa", definiu. Depois de um mês distribuindo currículos, começou a trabalhar como caixa de supermercado: "com o salário que ganhava, pagava minhas despesas e até guardava dinheiro".

Camila ressalta a importância de continuar em contato com a língua para não perder a fluência: "como não uso inglês aqui no Brasil, estou sempre estudando por conta própria". Ela diz ainda que o estudante deve ter certeza da confiabilidade da escola de inglês. "Cuidado com as escolas 'fazedoras de visto', procure indicação com alguém que foi para lá", aconselha.

Educação para estrangeiros na Irlanda

Cerca de 150 mil pessoas vão à Irlanda por ano para estudar inglês. Mais de 100 escolas oferecem cursos de aperfeiçoamento no idioma. Ao escolher a escola, é importante verificar se ela é filiada a associações como a Acels (Advisory Council English Language Schools) e a Mei-Relsa, associação que engloba 64 escolas de "alta qualidade" na Irlanda.

É possível também realizar exames de certificação em proficiência em inglês, como o Toefl (Test of English as a Foreign Language), o CPE (Certificate of Proficiency in English) e o Ielts (International English Language Testing System).

No nível superior, a Irlanda se destaca na área tecnológica. O país possui nove universidades públicas que oferecem desde cursos de graduação até cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado.

Turismo literário


O Turismo literário é uma modalidade de turismo cultural que se desenvolve em lugares relacionados com os acontecimentos dos textos de ficção ou com as vidas de seus autores. Isto poderia incluir seguir a rota de uma personagem de ficção em uma novela, visitar os palcos em que se ambienta uma história ou percorrer os lugares vinculados à biografia de um novelista.
Aos turistas literários interessam-lhes os lugares que têm inspirado um texto, bem como os lugares criados pelos textos literários. Para ser um turista literário só são necessárias uma obra de ficção e uma mente inquisitiva. Existem guias literários, mapas literários, e viagens organizadas que podem resultar de utilidade.
Além de visitar os lugares relacionados com a obra e o autor, os turistas literários com freqüência participam no chamado turismo de livraria, visitando as livrarias locais em procura de livros relacionados tanto com o lugar que se visita como com outras obras e autores da região.
Melhores cidades do mundo para o turismo literário segundo levantamento divulgado pela agência Reuters. Entre parênteses, grandes escritores ligados a cada uma delas.
1 – Londres, Inglaterra (John Keats)
2 – Stratford-upon-Avon, Inglaterra (William Shakespeare)
3 – Edimburgo, Escócia (Arthu Conan Doyle)
4 – Dublin, Irlanda (James Joyce)
5 – Nova Iorque, Estados Unidos (Arthur Miller)
6 – Concord, Estados Unidos (Louise May Alcott)
7 – Paris, França (Victor Hugo)
8 – San Francisco, Estados Unidos (Allen Ginsberg)
9 – Roma, Itália (Virgílio)
10 – São Petersburgo, Rússia (Fiódor Dostoiévski)


Dublin, cidade literária
A nomeação de Dublin como Cidade Literária pela Unesco, no final de junho, só veio confirmar a vocação da cidade como destino para os aficionados por literatura. E o website lançado em função do título auxilia o turista que busca atrações literárias na cidade. Não que seja difícil encontrá-las _da estátua de Oscar Wilde, sobre uma pedra na Marrion square, até placas de patrimônio indicando que em tal casa viveu algum grande nome das letras, é difícil passear por Dublin e ignorar sua herança literária.
E tal herança não é pequena _ na cidade nasceram três prêmios Nobel de literatura _William Butler Yeats (1865-1939), Samuel Beckett (1906-1989) e George Bernard Shaw (1856-1950)_, além de nomes de peso como o próprio Wilde (1854-1900), Jonathan Swift (1667-1745) e James Joyce (1882-1941), talvez o nome literário mais ligado à capital irlandesa, que festeja sua obra mais famosa, "Ulisses", anualmente, no dia 16 de junho. A comemoração se repete na mesma data em vários países, incluindo o Brasil.
Paras preparar seu tour literário em Dublin, comece pelo site do órgão oficial de turismo da cidade que elenca atrações ligadas ao mundo literário, como o museu de James Joyce e o Museu dos Escritores e tours dedicados ao assunto. A Biblioteca Nacional da Irlanda abriga, desde 2006, uma exposição sobre a vida e a obra de Yeats, imperdível para fãs do poeta. Se você não pode ir a Dublin, mas é fã de Yeats, aproveite a versão virtual da exposição no site da biblioteca.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Espaços Literários em Salvador


Espaço Cultural e Livraria Café Cogito
Localizado no Shopping Colonial, Barris, em frente à Biblioteca Central da Bahia, o empreendimento tem o objetivo de ser uma nova alternativa de espaço para realização de debates e reflexões sobre temas relacionados à arte, literatura, cultura, filosofia e educação.
Rua General Labatut, 137, Barris. Telefone: 3013-8991

Livraria Tom do Saber
Em um ambiente anexo ao restaurante Tom do Sabor, e com portas abertas para ele, funciona a livraria Tom do Saber, que possui um selecionado catálogo de livros com ênfase em literatura, estética, história, sociologia, filosofia, antropologia, ciência política, cinema, teatro, dança e gastronomia
Rua João Gomes, 249 – Rio Vermelho

Saraiva Mega Store do Shopping Salvador
confira a programação: http://www.saraivaconteudo.com.br/Blog.aspx?filtro=3

Redes Sociais - Orkut e Facebook - a nova onda na vida de estudantes de toda idade!



O Orkut e o Facebook apresentam para a educação a oportunidade de entrar em um campo cheio de informações e de atingir a maioria dos adolescentes e jovens.

O Orkut e o Facebook são, antes de tudo, softwares criados para relacionamento, interação, colaboração e troca de ideias e devemos estar atentos a esses princípios quando resolvemos conhecê-los mais de perto e investir neles. Basicamente o trabalho com os dois são o mesmo, só que existem possibilidades dentro de um que não existem no outro, como postar fotos dentro dos grupos de discussão, ou das páginas temáticas, como o Facebook por exemplo, ferramenta que o Orkut ainda não possui.
Desses, o mais conhecido e utilizado no Brasil é o Orkut, por isso caso a escola resolva investir nessas redes sociais, melhor que o faça nele para depois tentar o Facebook.
Essas redes sociais apresentam ferramentas como grupos de discussão (ou comunidades) com diversos temas educacionais. Por exemplo, na rede social Orkut encontra-se mais de mil comunidades sobre Matemática. Dentre elas, está a chamada “Eu amo matemática”, em que existem mais de 90 mil membros, com tópicos de discussão que giram em torno da resolução e explicação de teorias e problemas matemáticos. Os membros postam suas dúvidas e são auxiliados por professores e alunos que gostam e entendem da disciplina.
Visto desse ângulo, muito dos conteúdos expostos nessas redes sociais são os mesmos tratados em sala de aula, porém, nelas, os conteúdos são tratados de maneira colaborativa, pois tanto alunos como professores podem dar suas opiniões e apresentar suas dúvidas sem medo e com a certeza de que serão ajudados.
Outra ferramenta são os APPS, aplicativos produzidos por empresas, que podem ser adicionados aos perfis dos usuários e muitos deles podem ser utilizados por grupos. Existem jogos disponíveis nessas redes que envolvem cálculo matemático e exigem boa comunicação. Esses aplicativos podem ser utilizados em sala de aula para ajudar a explicar alguns conceitos como cálculo, tipo de escrita, conhecimentos gerais, inclusive História e Geografia.
Um dos aplicativos mais acessados atualmente na rede Orkut é o “Colheita feliz”. Nele, o jogador pode ter uma fazenda de verdade, invadir a fazenda de seus amigos para “roubar” frutos ou ajudá-los a manter a plantação livre de pestes e pragas. Pode, ainda, comprar novas terras e aumentar sua plantação. Se o professor estiver disposto a conhecer o aplicativo, pode explorar muitos conceitos, dentro do programa, que são trabalhados em aula e ainda vai contar com o interesse dos seus alunos em sala.
O Orkut é um dos ambientes virtuais mais acessados hoje por esses jovens e até mesmo por crianças e embora seja “proibido” e discutível a participação de menores nos sites de relacionamento, o fato é que eles estão lá, on-line, nessas redes sociais.
Se o professor não conseguir compartilhar com os alunos a mesma cultura, não consegue estabelecer um diálogo. Precisam se integrar a essa realidade porque os desafios são numerosos e constantes; é essencial apropriar-se da funcionalidade e da essência dos objetos e ambientes virtuais de aprendizagem, aproveitar da vivência e experiência dos alunos com os diversos softwares para incorporar a cultura digital e virtual e aprimorar a sua prática.
A escola e ou outras instituições voltadas à Educação necessitam permear os processos de ensino e aprendizagem desses recursos midiáticos. O trabalho com as tecnologias precisa ser em equipe, porque se apenas um professor responder pelo conhecimento do processo e da mídia, os outros tendem a se desinteressar pelo assunto.
Nesse ambiente virtual tem-se a possibilidade de criar perfis ou comunidades para se aproximar mais de seu público-alvo, mas deve-se tomar cuidado e ter sempre alguém atento a esse aspecto para que não sejam postados assuntos que possam denegrir a imagem da instituição. A escola deve também criar uma comunidade adequada ao público que quer atingir. Se for para público jovem, deve manter a comunidade ativa e com notícias e desafios que interessem a esses jovens. Se for para os pais, a mesma abordagem, ou seja, os assuntos devem ser de interesse para eles. É importante lembrar que esse é um espaço de colaboração e discussão, então, caso a instituição não esteja disposta a ouvir e responder aos tópicos de discussão, pode criar uma ferramenta contra e não a favor.
Além de aproveitar os grupos de discussão e os aplicativos já existentes, os professores podem criar comunidades próprias para suas turmas com temas relacionados à sua disciplina, ou à comunidade de uma determinada turma, ou até mesmo da escola. Nesta, podem ser postadas dúvidas e colaborações sobre os temas expostos em sala de aula, o que só funcionará bem se o professor direcionar o uso dos meios de comunicação, criar regras de utilização e estiver disposto a acompanhar de perto o andamento da comunidade.
É conveniente, mesmo sendo uma comunidade moderada - na qual os membros podem ser ou não aceitos pelo moderador -, que outras pessoas com interesse nos mesmos assuntos possam entrar e discutir com a turma. Esse processo aumenta a vontade de colaboração e de exposição de ideias, pois eles percebem a curiosidade e o empenho não só dos colegas, mas de pessoas desconhecidas e podem se sentir mais motivados a interagir. E também por esse motivo, a presença do professor responsável é importantíssima para filtrar pessoas com más intenções e afins...
As pessoas, de maneira geral, gostam de se sentir úteis e de transmitir os conhecimentos que possuem e a Web hoje é o grande meio para isso. Vamos começar?

Quer saber mais sobre as redes sociais Facebook e Orkut? Acesse:
. Acesso em: 30. mar. 2010.
. Acesso em: 30. mar. 2010.
Quer saber mais sobre as principais diferenças entre Orkut e Facebook? Acesse:
. Acesso em: 31. mar. 2010.

Fonte: http://www.editorapositivo.com.br/editora-positivo/professores-e-coordenadores/para-sala-de-aula/tecnologia-educacional/leitura.html?newsID=e9d50d1f117340afa7a1486521c7927b

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O que você acha: o iPad e o Kindle vão matar o livro impresso?


No Fórum Econômico Mundial de Davos, em 2008, um especialista fez conjecturas sombrias sobre os principais acontecimentos dos próximos 15 anos no mundo. Um deles é o fim do livro.
O escritor Umberto Eco e o roteirista francês Jean-Claude Carrière refletem a respeito do futuro do livro
Um dos principais roteiristas de cinema da atualidade, o francês Jean-Claude Carrière – parceiro freqüente do diretor Luis Buñuel (“Esse obscuro objeto de desejo”) – parte desse ponto para refletir com o escritor italiano Umberto Eco (“O nome da rosa”) e o jornalista Jean-Philippe de Tonnac sobre o que a revolução tecnológica reserva para esta que é essa uma das maiores aventuras humanas: o livro.
Com os leitores de livros eletrônicos e os tablets – especialmente o Kindle, iPad e similares -, o livro impresso está fadado à extinção?, perguntam-se Carrière e Eco, também bibliófilos e amantes da palavra escrita.
Passeio pela cultura
Provocadora, a questão permeia silenciosamente a conversa entre eles em “Não contem com o fim do livro” (Editora Record), mas não é a principal preocupação deles. É antes um pretexto para uma viagem pela história do livro e da cultura ao longo dos séculos.
Mediados por Tonnac, Eco e Carrière valem-se das interrogações diante do futuro do livro impresso para, primeiro, reiterarem a certeza da sobrevivência de uma invenção que sobreviveu à Inquisição e outras fogueiras. E – aqui está a meu ver o grande achado dos diálogos entre Eco e Carrière – uma reflexão sobre as escolhas que a civilização fez a respeito de sua própria memória, ou seja, as razões que levaram o homem a preservar para a posteridade certos livros e autores em detrimento de outros e, assim, perpetuar uma certa visão de si mesmo.
Para eles, a cultura é, nesse sentido, tudo aquilo que ficou, em substituição ao que foi lançado no esquecimento. Numa época marcada pela revolução tecnológica e transformações profundas no comportamento da sociedade, não deveríamos nos fazer a mesma pergunta?

Livro eletrônico
É preciso alertar que “Não contem com o fim do livro” é uma homenagem ao livro sem com isso renegar os avanços tecnológicos, que nem Eco nem Carrière negam ou atacam. Articulador das conversas entre os dois intelectuais, o jornalista Tonnac resume bem o pensamento dos dois intelectuais sobre a questão:
“…se o livro eletrônico terminar por se impor ao livro impresso, há poucas razões para seja capaz de tirá-lo de nossas casas e de nossos hábitos; o e-book não matará o livro – como Gutenberg
(criador da forma moderna de impressão e responsável pela publicação do primeiro livro da história, a Bíblia ) e sua genial invenção não suprimiram de um dia para o outro o uso dos códices, nem este, o comércio dos rolos de papiros…”
“O filme matou o quadro? A televisão, o cinema? Boas-vindas às pranchetas e periféricos de leitura que nos dão acesso, através de uma única tela, à biblioteca universal doravante digitalizada”, escreve Tonnac no prefácio.
A finalidade das conversas entre Jean-Claude Carrière e Umberto Eco não era instituir sobre a natureza das transformações e perturbações talvez anunciadas pela adoção em grande escala (ou não) do livro eletrônico. Suas experiências de bibliófilos – colecionadores de livros
raros e antigos, pesquisadores e farejadores de incunábulos – os faz antes aqui considerar o livro , como a roda, uma espécie de perfeição insuperável da ordem do imaginário”, argumenta Tonnac.
Veja abaixo um pouco mais sobre o que Carrière e Eco pensam sobre internet, livros eletrônicos e escavações literárias ao redor do mundo.
Carrière: “…a questão a saber é se a evaporação definitiva do livro, se ele de fato vier a desaparecer, pode ter conseqüências, para a humanidade, análogas às da escassez de prevista da água, por exemplo, ou de um petróleo inacessível.”
Eco: “Na realidade, há muito pouca a dizer sobre o assunto. Com a Internet, voltamos à Era alfabética. Se um dia acreditamos ter entrado na civilização das imagens, eis que o computador nos reintroduz na galáxia de Gutenberg, e doravante todo mundo vê-se obrigado a ler. Para ler, é preciso um suporte. Esse suporte não pode ser apenas o computador. Passe duas horas lendo um romance diante de um computador, e seus olhos viram bolas de tênis”.
Carrière: “…nunca tivemos tanta necessidade de ler e escrever quanto em nossos dias. Não podemos utilizar um computador se não soubermos escrever e ler. E, inclusive de maneira mais complexa que antigamente, pois integramos novos signos, novas chaves. Nosso alfabeto expandiu-se” .
Eco: “Continuo simplesmente a me perguntar se, mesmo com a tecnologia mais bem adaptadas às exigências da leitura, será viável ler Guerra e Paz (Leon Tolstói) num e-book. Veremos. Em todo caso, não poderemos mais ler os Tolstói e todos os livros impressos na pasta de papel, pura e simplesmente porque eles já começam a se desfazer em nossas estantes. Os livros da Gallimard e da Vrin dos anos 1950 já desapareceram em grande parte.”
Carrière: “Quando surgiu o DVD, achamos que tínhamos finalmente a soluçãoideal que resolveria para sempre nossos problemas de armazenamento e acessibilidade (…) Nada disso. Agora nos anunciam discos num formato mais reduzido, que exige a aquisição de novos aparelhos de leitura, e que poderão conter, como no caso do e-book, um número considerável de filmes. Os bons e velhos DVDs serão jogados às traças, a não ser que conservemos velhos aparelhos que nos permitam projeta-los”.
Eco: “A aceleração contribui para a extinção da memória. Este é provavelmente um dos problemas mais espinhosos de nossa civilização (…) inventamos diversos instrumentos para salvaguardar a memória, todas as formas de registro, de
possibilidades de transportar o saber – é provavelmente uma vantagem em relação à época em que era necessário recorrer a mnemotécnicas, as técnicas para lembrar, pura e simplesmente
porque não era possível ter à sua disposição tudo o que convinha saber.”
E você, o que acha? Os leitores de livros eletrônicos e os tablets são uma ameaça ou aliados do livro? De que maneira as novas plataformas de leitura podem mudar a forma como nos relacionamos com o conteúdo escrito? Podem ser um estímulo a mais para que as novas gerações adquiram o prazer da leitura? Leremos mais? Menos? Leremos?
http://idgnow.uol.com.br/blog/navedigital/2010/08/04/conversas-sobre-ipad-kindle-e-o-possivel-fim-do-livro/

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Marcos Bagno - um convite a reflexão acerca do poder da linguagem




“É, dúvida não haja, meu tema predileto: a palavra. Basta descobrir uma nova, rara, para desentranhar-lhe um poema.”

Professor de Lingüística da Universidade de Brasília (UnB), escritor e tradutor, com dezenas de livros publicados no campo da sociologia da linguagem e do ensino de português, além de obras dedicadas ao público infanto-juvenil, diversas delas premiadas. Desde a publicação de A Língua de Eulália, em 1997, seu primeiro livro no campo da educação lingüística, vem se tornando um dos lingüistas mais conhecidos do Brasil, devido à sua militância contra toda forma de exclusão social por meio da linguagem e a favor da valorização de todos os múltiplos modos de falar. Também atua na pesquisa e na proposta de novos caminhos para a educação em língua materna, com ênfase nas noções de letramento e de reeducação sociolingüística.

"A língua de Eulália: novela sociolingüística"

Publicada em 1997, a obra sociolingüistica de Marcos Bagno, A Língua de Eulália, procura mostrar que o uso de uma linguagem 'diferente', nem sempre pode ser considerado um "erro de português". O modo estranho das pessoas falarem pode ser explicado por algumas ciências como a lingüistica, a história, a sociologia e até mesmo a psicologia.
Embora a nossa tradição educacional negue a existência de uma pluralidade dentro do universo da língua portuguesa, e não aceite que a norma padrão é uma das muitas variedades possíveis no uso do português, a "língua portuguesa" está em constante modificação e recebe, notadamente, a influência de palavras pertencentes a outros idiomas, principalmente dos imigrantes que chegam a todo momento no país, entre eles portugueses, americanos, japoneses, alemães e italianos.
Desvendando a sociolingüistica de maneira especial, o autor se preocupa em transmitir através desta obra, que por mais estranhas que possam parecer certas pronúncias, por mais incompatíveis que sejam com o português padrão que aprendemos na escola, cada uma dessas palavras têm uma origem perfeitamente explicável dentro da história da língua portuguesa.
A Língua de Eulália conduz o leitor a uma verdadeira "viagem ao País da Lingüistica", e ajuda a entender mais a nossa língua portuguesa.

Link pra baixar esta obra http://www.megaupload.com/?d=BIA3PLPM

Outros livros de Marcos Bagno você encontra entrando neste link:
http://www.planetanews.com/autor/MARCOS%20BAGNO

terça-feira, 13 de julho de 2010

Literatura e cinema



Quando um texto literário é adaptado, ou ainda transposto para o cinema, é comum ouvirmos ou lermos análises que tratam da fidelidade ou da infidelidade do filme em relação à obra em que se baseia. Os leitores vão ao cinema com certas expectativas em relação ao filme que, por ser outra linguagem, não necessariamente fica preso e dependente da obra. Estas expectativas são naturais, considerando que a obra literária escrita possui aspectos inerentes a sua linguagem e, talvez, não possam ser atendidas pelo cinema. No entanto o cinema pode expressar, através de seus recursos específicos, nuances e aspectos que a palavra escrita não consegue exprimir.
Ler um livro e assistir a um filme são experiências distintas. A literatura possui recursos próprios que conduzem o leitor pela trama, o tempo está em favor do leitor.
Considerando que o cinema é uma invenção recente, final do século XIX e início do século XX, e que a literatura acompanha a humanidade através dos séculos, podemos dizer que o cinema se apropriou de características da literatura e da arte dramática; além de criar suas próprias características.

Nos últimos anos, a literatura vem contribuindo de forma significativa para o cinema. São inúmeros os livros que se transformam em roteiros, e são sucessos de bilheteria em todo o mundo. “Onde os fracos não têm vez”; “O Segredo de Brokeback Mountain”; “A lista de Schindler”; “O exorcista” e, mais recentemente, “Como treinar seu dragão” só para citar alguns. Mas, não podemos deixar de citar um dos maiores clássicos da literatura mundial “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carrol, que ganhou versão cinematográfica moderna com a assinatura do diretor inglês Tim Burton.

“Por que Alice continua fascinando tanto crianças quanto adultos?”

Considerado “o primeiro grande nome da área do realismo maravilhoso dentro da literatura infantil moderna”, Alice exerceu uma enorme influência no imaginário da sociedade atual. Os ecos da obra continuam a reverberar nas produções culturais contemporâneas. Alice apresenta-se em inúmeras figuras e produtos, de desenho animado à personagem de vídeo-game, influenciando as criações midiáticas.
A primeira adaptação de Alice para o cinema foi realizada por Cecil Hepworth, em 1903, através de uma arte que começava a dar seus primeiros passos, sob grande influência do teatro e bastante vinculada a textos escritos para expressar as falas do cinema mudo. Depois deste primeiro trabalho, a estória foi revisitada muitas vezes pela linguagem cinematográfica.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Jane Austen e a Literatura Inglesa


Jane Austen é considerada a segunda figura mais importante da literatura inglesa (ficando atrás apenas de Shakespeare).
Romancista britânica nascida em Steventon, Hampshire, Inglaterra, cuja obra literária deu ao romance inglês o primeiro impulso para a modernidade, ao tratar do cotidiano de pessoas comuns com aguda percepção psicológica e um estilo de uma ironia sutil, dissimulada pela leveza da narrativa. Filha de um pastor anglicano, toda a sua vida transcorreu no seio de um pequeno grupo social, formado pela aristocracia rural inglesa. Aos 17 anos, escreveu seu primeiro romance, Lady Susan, uma paródia do estilo sentimental de Samuel Richardson. Seu segundo livro, Pride and Prejudice (1797), tornou-se sua obra mais conhecida, embora, inicialmente, tenha sido malvisto pelos editores, o que levou por algum tempo ser descriminada no meio editorial. Depois conseguiu publicar o romance Sense and Sensibility (1811), cujo sucesso levou à publicação, ainda que sob pseudônimo, de obras anteriormente recusadas. Vieram ainda outros grandes sucessos como Mansfield Park (1814) e Emma (1816) em um estilo menos ágil e humorístico, porém ganhando em serenidade e sabedoria, sem perda de sua típica ironia. Morreu em Winchester, um ano antes de serem publicadas as obras Persuasion e Northanger Abbey, uma deliciosa sátira, escrita na juventude, ao gênero truculento da novela gótica. Seu poder de observação do cotidiano forneceu-lhe material suficiente para dar vida aos personagens de suas obras, e a crítica considerou-a a primeira romancista moderna da literatura inglesa.

Comunidade voltada para debates sobre a literatura inglesa e seus grandes autores: http://www.olivreiro.com.br/comunidade/351-literatura-inglesa

Conversação em inglês - por Rubens Queiroz de Almeida


Para toda situação, existe o ideal e o possível. O ideal é ter diversas horas de aula por semana, com um professor(a) que seja culto(a), inteligente, que fale e, mais importante, deixe você falar.
Esta situação ideal é bem difícil de se conseguir. Talvez você não tenha este tempo todo. Se tiver o tempo, talvez não tenha o dinheiro para pagar pelas aulas de alguém tão qualificado, que ministre aulas agradáveis e produtivas. O problema é que muita gente, por não poder ter a situação ideal, acaba desistindo e não faz nada.
Mas não precisamos ser tão radicais. Dá para ter ótimos resultados com estratégias alternativas, ao alcance de qualquer pessoa. Mas antes de passar para as estratégias, eu vou falar um pouco do que deve ser evitado a todo custo.
O primeiro, corra de professores que te corrigem o tempo inteiro. O aprendizado de qualquer coisa passa por quatro etapas: 1) falar errado sem saber que está errado; 2) falar errado e saber que está errado logo depois que falou; 3) falar certo, mas não com as melhores palavras; 4) falar certo, com as palavras certas. O ideal é começar pela etapa 4, mas a má notícia é que ninguém chega na etapa 4 sem passar pelas etapas 1, 2 e 3.
Em segundo lugar, se a aula é de conversação, fuja de professores que falam o tempo todo e não deixam espaço para mais ninguém. Você só vai aprender a falar falando (falar errado também conta). Eu até abro uma exceção para este tipo de professores, se eles ou elas forem fascinantes, inteligentes e tiverem muita coisa para contar. Eu já tive um professor assim e é fascinante ouvir quem tem algo a dizer. Mas em geral isto não dá certo...
Vamos então começar pela etapa 1. Se voce erra e não sabe que errou, nesta fase de seu aprendizado você não precisa de um professor o tempo inteiro. Você pode conversar com alguém tão principiante quanto você. Nesta fase, você precisa apenas falar, o mais que puder, sem parar, e sem ter ninguém para ficar te corrigindo e impedindo o fluxo de suas idéias. Se o seu parceiro também não sabe nada, você não vai ter vergonha de falar, certo?
O ideal seria você ter, em paralelo, aulas com um professor. Nos primeiros níveis, uma hora ou duas por semana, já são suficientes. Esta uma ou duas horas, você pode complementar conversando com um amigo que tenha conhecimento equivalente ao seu. Conversar com alguém que sabe muito mais do que você pode ser desencorajador, pois você via ficar se cobrando o mesmo nível de conhecimento. Se você não conseguir ninguém para praticar, também vale falar sozinho. Mas não deixe os outros te verem pois pode complicar a sua vida :-) Enfim, falar, falar, falar, sem mêdo de errar e sem mêdo de ser feliz!
Mas falar não é uma habilidade que se desenvolve independentemente. Falar errado é uma parte importante do processo e você vai se corrigir, gradualmente, expondo-se ao inglês falado corretamente. Isto se consegue através de livros, das séries de televisão, revistas em quadrinhos, etc. O material deve ser de sua escolha e você deve gostar muito dele. Gradualmente você irá incorporando à sua fala as frases e situações com as quais teve contato a partir destes meios alternativos.
Este processo de desenvolvimento da fala se dá em paralelo com o desenvolvimento das habilidades de leitura e audição. A leitura é fácil de se desenvolver e você pode carregar os livros para onde quiser e aproveitar as janelinhas de tempo que se abrem durante o seu dia. Para desenvolver a audição podemos contar com os aparelhos de áudio portáteis, onde você pode gravar o material que quer ouvir.
Fica até difícil definir o que deve ser feito primeiro. O processo de desenvolvimento da habilidade de falar em um idioma estrangeiro é complexo para se entender, mas simples de se desenvolver, desde que abandonemos os nossos preconceitos e compreendamos o seu processo. Você vai passar por uma fase em que vai achar que não está progredindo, que quanto mais estuda menos aprende, e por aí vai. Mas se você buscar associar este estudo a coisas que lhe dão prazer, você vai chegar lá.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Inglês: Como está o seu vocabulário?


A consolidação e aprendizado de vocabulário é a parte mais árdua e demorada do processo de aprendizado de uma língua. Para poder se comunicar de maneira eficiente e precisa em um idioma, é necessário ter um comando razoável de seu vocabulário. O inglês é uma das línguas modernas com maior número de palavras em seu vocabulário: mais de 500.000. O português, para comparação, tem cerca de 275.000. Por outro lado, o número de palavras que um falante nativo do inglês usa no seu dia oralmente é de cerca de somente 5.000. Há também que se diferenciar entre as palavras que você precisa entender mas raramente vai usar e aquelas que você vai usar cotidianamente.
Para ampliar seu vocabulário, três fontes que você pode usar são: dicionários, livros didáticos e textos originais. Seguem abaixo algumas recomendações de cada um deles.
- “Longman Dicionário Escolar Inglês-portugues e Português-inglês para Estudantes Brasileiros” - Dicionário Ilustrado, com testes e minigramática totalmente interativos.
Link pra baixar gratuitamente:
http://www.megaupload.com/?d=RYU7OU1I
- "As palavras mais comuns da lingua inglesa"
Link pra baixar gratuitamente:
http://www.englishexperts.com.br/wp-content/uploads/downloads/dict-resumo.pdf
- “Classic Short Stories”
http://www.world-english.org/stories.htm
- "Short Stories"
http://www.eastoftheweb.com/short-stories/

Voce sabe o que são Collocations em inglês?


Collocations (Combinações de Palavras)

Tell me who you go with and I'll tell you who you are
Diga-me com quem andas que te direi que és

O que é uma collocation?
Uma collocation é duas ou mais palavras que sempre estão juntas. Estas combinações simplesmente soam "correto" para os falantes nativos do inglês, quem as usa todo o tempo. Em contrapartida, outras combinações poder ser não-naturais e simplesmente soar "errado".

Porquê aprender collocations?
Sua linguagem vai ser mais natural e mais fácil de ser entendido.
Você terá modos alternativos e mais ricos de se expressar.
É mais fácil para nosso cérebro lembrar e usar a linguagem em blocos do que palavras isoladas.
Como aprender as collocations
-Preste atenção nas collocations, e tente reconhece-las quando você vê-las ou ouvi-las
-Trate as collocations como blocos simples da lingua. Pense nelas como blocos ou pedaçoes, e aprenda o bloco strongly support, não strong+support.
-Quando aprender uma nova palavra, escreve outras palavra que 'colocam/aparecem' com ela (remember rightly, remember distinctly, remember vaguely, remember vividly).
-Leia o máximo que puder. A leitura é um excelente modo de aprender vocabulário e collocations no contexto e naturalmente.
-Revise o que você aprende regularmente. Pratique usando novas collocations em contexto tão logo você aprendê-las.
-Aprenda collocations em grupos que funcionam para você. Você pode aprendê-los por tópico (time, number, weather, money, family) ou por uma palavra em particular (take action, take a chance, take an exam).
-Você pode encontrar informação sobre collocations em algum bom learner's dictionary.

Tipos de Collocation
Existem diversos diferentes tipos de collocations feitas de combinações de verbo, substantivo, adjetivo etc. Alguns dos mais comuns são:

Adverb + Adjective: completely satisfied (NOT downright satisfied)
Adjective + Noun: excruciating pain (NOT excruciating joy)
Noun + Noun: a surge of anger (NOT a rush of anger)
Noun + Verb: lions roar (NOT lions shout)
Verb + Noun: commit suicide (NOT undertake suicide)
Verb + Expression With Preposition: burst into tears (NOT blow up in tears)
Verb + Adverb: wave frantically (NOT wave feverishly)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Evolução

Postagem. Luis Alberto Alonso

EXAMES DE PROFICIÊNCIA E SUA IMPORTÂNCIA

Após alguns anos de dedicação ao estudo de um idioma estrangeiro, é comum a pergunta: e agora, devo prestar um exame de proficiência e obter assim um reconhecimento de meus esforços? É realmente importante “ter um diploma”? Depende do objetivo. Se os estudos foram realizados a título de enriquecimento pessoal, a certificação é dispensável.

Porém, na grande maioria das vezes, aplicamos estes conhecimentos adquiridos profissionalmente. Para tal, a comprovação se faz necessária ou pode ser um agente facilitador:
  • a certificação é muito utilizada em processos seletivos nas empresas;
  • existem também outros fatores que podem nos levar ao exame, e às vezes, fatores não planejados antecipadamente, como por exemplo: a possibilidade de dar aulas no futuro, ingressar em um mestrado ou dar continuidade à formação no exterior.
Afinal de contas, já que estamos tão habituados a avaliações sucessivas ocorridas no desenvolvimento do aprendizado, por que não realizar mais uma prova e obter assim seu certificado? Mas é preciso tomar cuidado no momento da escolha do exame. Qual deles é mais adequado a nossa necessidade?

O mercado oferece diferentes tipos de exames que, normalmente, testam as quatro habilidades: leitura, escrita, gramática e expressão oral. Entre eles, às vezes, as finalidades são distintas. Mas apesar das diferenças existentes entre os exames, o resultado é internacional e imparcial, pois usa uma linguagem única, mundialmente reconhecida. Então, obtida uma certificação, seja qual for a opção, ela será válida nos âmbitos nacional e internacional.

Alguns exames são baseados em pontuação e, em função da pontuação obtida, faz-se a leitura do grau de conhecimento do idioma - do básico ao avançado. Outros, oferecem a certificação somente se o candidato realizar um bom teste.
Existem vários estabelecimentos de ensino que realizam exames de proficiência em datas pré-agendadas e que exigem um determinado nível de conhecimento para se candidatar.
Salientamos também a existência de cursos preparatórios para prestar os exames de proficiência, sejam presenciais ou por meio da Internet.

A seguir, mais informações sobre cada exame:
Todos os cursos de proficiência em inglês são ministrados em centros e institutos de integração entre Brasil e Estados Unidos. Além disso, o Brasil conta com o Conselho Britânico (organização internacional oficial do Reino Unido), para assuntos culturais e educacionais, onde é possível obter mais informações sobre os exames de proficiência na língua inglesa, principalmente o IELTS.
Certificados de Cambridge
Mundialmente reconhecidos, certificam o conhecimento do idioma em vários níveis do básico ao mais avançado. No entanto, para quem quer estudar no exterior o exigido é o Certificado de Inglês Avançado. As universidades britânicas pedem um nível mais alto de conhecimento: o Certificado de Proficiência em Inglês. Para mais informações, entre em contato com a Universidade de Cambridge no Reino Unido.

IELTS (International English Language Testing System)
Amplamente reconhecido, está entre os mais solicitados pelas instituições estrangeiras. Avalia se o aluno tem condições de estudar ou estagiar tendo que se comunicar em inglês. É testada a capacidade do estudante em ler, escrever, falar e entender a língua num ambiente acadêmico ou de treinamento. Informações na Universidade de Cambridge no Reino Unido (Tel. 00XX44 1223 553311) ou no Conselho Britânico.

TOEFL (The test of English as a Foreign Language
Mais de 2.400 faculdades e universidades nos EUA e no Canadá exigem o TOEFL como requisito de admissão em seus cursos. Órgãos governamentais e programas de bolsa de estudos também o utilizam para avaliar a proficiência em inglês. Informações pelo tel (EUA) 00XX1 609 771 7100 ou pelo e-mail toefl@ets.org.

TOEIC (test of English for the International Communication)
É reconhecido mundialmente como um meio altamente confiável e válido para se avaliar a proficiência geral em inglês. É realizado por 140 mil pessoas todos os anos em todo mundo. O teste não exige conhecimento especializado de vocabulário. Informações pelo e-mail reserch@ets.org.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Minha contribuição para a temática do blog! :)
Consiste em um texto dissertativo para a matéria Educação e Novas Tecnologias, que coincidentemente aborda o assunto de interesse da nossa página. Defende a utilização das tecnologias da informação e comunicação (TIC) para a formação de alunos (incluindo professores que estão se aperfeiçoando) através da (a) necessidade de se incorporar a tecnologia em todos os âmbitos da sociedade e (b) reconhecendo os benefícios da EAD no que concerne à superação da distância.

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Tecnologia consiste, basicamente, na intervenção que o ser humano faz no meio com a finalidade de gerar benefício próprio e conhecimento de mundo. Trata-se de um saber fazer, alimentado da experiência, da tradição, da reflexão e das contribuições das diferentes áreas do conhecimento.
Este traço cultural humano se faz bastante evidente nos tempos modernos. Os dias atuais têm experimentado a cybercultura, uma imersão cada vez mais profunda que a sociedade vem fazendo rumo ao domínio das tecnologias da informação e comunicação (TIC).

Há muito considerado retrógrado e pejorativamente tradicional, nosso sistema de Educação implora por modernização. A demanda abrange a facilidade de adaptação e o acolhimento natural dos alunos às ferramentas tecnológicas (motivação esta que pode em muito auxiliar a pedagogia), alcançando ainda a necessidade de se ultrapassar as barreiras impostas pela distância.

Vivendo numa cultura habituada – e dependente – com toda a somação propiciada pela tecnologia, as pessoas têm incorporado de forma crescente as ferramentas que estão surgindo. À medida que saber manipular a tecnologia torna-se culturalmente necessário, os próprios sujeitos passam a demandar sua cômoda presença nas mais diversas áreas da vida. O trabalho pedagógico tem encontrado bons resultados, e o uso definitivo da tecnologia nas escolas e em demais cursos de formação tem sido vislumbrado com otimismo.


Por outro lado, é nitidamente claro o quão benfeitora é a exploração das TIC para a formação e educação continuada (atualização profissional). Especificamente para professores, há a possibilidade de se criarem ambientes virtuais para a realização de cursos teóricos sobre ferramentas pedagógicas. Estes espaços virtuais também permitem a discussão de indivíduos de igual para igual; professores discutem entre si, dividem experiências, sugerem/criticam métodos e debatem mudanças a serem feitas em prol da melhoria do ensino e da aprendizagem.

Portanto, apesar de se atribuírem enormes problemas à utilização das TIC, esta condição tem se mostrado mandatória e altamente benéfica. Não se deve temer; as dificuldades sempre existirão, para tudo o que a humanidade se propuser a fazer – porém, como sempre foi, a superação continuará a ser alcançada através da tecnologia.

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Espero que tenha somado de alguma forma ao conteúdo de vocês. :)
Abraço!

Tecnologia e formação de professores

(Postagem feita por LUÍS FERNANDO SARNO)

Nos mais diversos espaços, encontramos como temática comum algum tipo de referência à utilização das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) nas situações de ensino. Seja nas salas de aula tradicionais ou em sofisticados ambientes de aprendizagem, as tecnologias são colocadas como presença obrigatória. Entretanto, muitos são os sentidos dados ao tema. Dessa forma, se não há dúvidas acerca de um lugar central atribuído às TIC, também não há consenso quanto à sua delimitação.

Nesse gradiente de opiniões, encontramos as TIC como elementos inseparáveis dos projetos de sociedade e educação, como elementos estruturantes de um novo discurso pedagógico, num extremo, e como uma forma de assassinato do mundo real, com a liquidação de todas as referências, noutro. Mas as TIC podem, afastando-se dos extremos, constituir novos formatos para as velhas concepções de ensino-aprendizagem, inscritas em um movimento de modernização conservadora ou, ainda, em situações específicas, acrescentar diferenças qualitativas nas práticas pedagógicas.

Em outras palavras, as TIC são assumidas como condição necessária, mas não suficiente, para o redimensionamento da educação. O caminho aqui assumido está centrado na formação dos profissionais da educação, focalizando deslocamentos e ressignificações no/do discurso pedagógico. No discurso do MEC (Secretaria Especial de Educação a Distância), o sistema tecnológico é deslocado para a posição de sujeito, sendo a ele atribuída uma suposta revolução: “As linhas de ação da SEED fundamentam-se na existência de um sistema tecnológico - cada vez mais barato, acessível e de manejo mais simples - capaz de [...]um novo paradigma para a educação brasileira”. É importante assinalar que, na própria nomeação da secretaria criada para coordenar as ações ministeriais em relação às TIC, a centralidade é atribuída a um terceiro elemento: a educação a distância (EAD). Como todos os seus programas dizem respeito à utilização intensiva de tecnologias na formação de professores, a inicial cada vez mais reduzida à certificação e o investimento cada vez mais concentrado em estratégias de “capacitação em serviço”, tanto a formação quanto as tecnologias parecem incluídas na EAD.

A associação das TIC à EAD aponta para uma relação definidora também no
discurso dos organismos internacionais, operando uma distinção a mais entre os países desenvolvidos e “em desenvolvimento”: as TIC para o aperfeiçoamento do ensino (“presencial”) nos primeiros; e para a substituição tecnológica (ensino a distância) nos últimos.

Entre os diversos exemplos existentes desse discurso, merece destaque um artigo que aborda a mudança de paradigma na formação de professores (nos países desenvolvidos): da separação entre formação inicial e em serviço para um continuum caracterizado pela articulação de teoria, prática e pesquisa, abrangendo a formação inicial, a inserção na profissão e o desenvolvimento profissional ininterrupto. Neste movimento, as tecnologias são inseridas como estratégias para aperfeiçoar o processo de formação como um todo. O mesmo artigo, ao tratar da formação de professores nos países “em desenvolvimento”, desloca as TIC para as estratégias de EAD, em especial para os programas de certificação em larga escala. As tecnologias, postas no centro, podem funcionar como um divisor importante.

Precisa-se de ferramentas cada vez mais sofisticadas, mas... a imagem das “novas” tecnologias educa as classes populares latino-americanas na atitude mais conveniente para seus produtores: a fascinação pelo novo fetiche. Um novo ícone da modernização e uma aposta clara na mistificação tecnológica, sustentada pela racionalidade instrumental, a partir de uma simplificação de raiz: a suposição de que as tecnologias sejam ferramentas ou instrumentos neutros, passíveis de serem utilizados de qualquer modo.

Esta construção ideológica é indissociável da atitude de assumir as TIC como dotadas de vida própria, deslocadas para a posição de sujeito, ou, pelo menos, como determinantes de processos em que também estão enredadas. Mesmo sem aprofundar as questões relativas à revolução científico-tecnológica em que estão inscritas, não é admissível pensar as TIC na base das relações que as engendram. Elas não são o contexto, mas são, elas próprias, descontextualizadas de áreas específicas (informação e comunicação) e recontextualizadas no discurso pedagógico. Daí a necessidade de analisar os modos da sua apropriação educacional, condicionada pelos organismos internacionais, especialmente no que diz respeito à educação dos educadores.

Só é possível avaliar o uso de uma ferramenta em função da matéria a ser trabalhada e dos objetivos de cada trabalho concreto. É preciso manter este foco na abordagem das políticas educacionais e das práticas pedagógicas. Precisa-se de ferramentas cada vez mais sofisticadas, não para operar mágicas, mas para não permitir a simplificação da matéria a ser trabalhada.

Baseado no texto Em torno da tecnologia: a formação de professores, de Raquel Goulart Barreto.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

TIC e formação de professores

A humanidade vive hoje um novo modelo de sociedade, denominado sociedade da informação. Nessa sociedade do conhecimento, há utilização cada vez maior de tecnologias da informação e comunicação (TICs), com destaque para os computadores. Como não poderia deixar de ser, essa nova realidade alcança também as instituições escolares, demandando, além dos equipamentos e ferramentas pertinentes, programas e projetos de formação de professores com a finalidade de incorporar essa nova lógica ao cotidiano escolar, atuando como elemento catalisador de mudanças no processo de ensino-aprendizagem.

Contudo, a introdução das TICs no ambiente escolar, deslocando o protagonismo para os alunos, suscita a discussão sobre o novo papel do professor no processo de ensino-aprendizagem, relativizando o lugar de transmissor do conhecimento. A rede mundial de computadores propiciou o acesso a infinitas fontes de informação, fazendo com que as instituições de ensino perdessem o monopólio sobre a transmissão do saber. E aí reside uma contradição que precisa ser solucionada: a instituição escola ainda é norteada pela lógica da transmissão (inicialmente oral e depois escrita), mediada pelos professores, enquanto a lógica das TICs é a de rede de informações, fluxos, acesso ilimitado, mediação cultural.

Esse atrito entre as lógicas traz outro ponto para reflexão: o papel dos docentes nesse “novo” processo de ensino-aprendizagem. Com a introdução dessas novas tecnologias, novas competências (mobilização de conhecimentos que possam ser transformados em ação) teriam que ser adquiridas pelos professores para mediar esse processo. A “lógica da rede” é descentralizada, a produção é cooperativa e extensa, enquanto o modelo de aprendizagem escolar é dirigido e sequenciado. Uma possível saída para esse impasse seria um posicionamento mais horizontal dos professores, menos autoritários, com as escolas adotando a interação inerente às TICs no processo de aprendizagem. Outra proposta seria a aprendizagem se configurar pela ação de grupos, com interações coordenadas consensualmente, tendo o professor como moderador.

A despeito das políticas públicas em educação e das inovações tecnológicas, com todo respeito e atenção que merecem, é ainda nas mãos do professor que estará o trabalho de fazer a transição entre o “velho” e o “novo” nessas transformações que se avizinham no ambiente das instituições de ensino. Por isso é importante que não se perca de vista a importância da escola como território formador e formativo, de significação das TICs, compreendendo o caráter técnico e instrumentalizador das tecnologias, tendo como consequência sua utilização pedagógica, possibilitando reafirmar o território singular da escola e a autoridade do professor neste espaço.



Postagem realizada por FERNANDO SARNO.

Metodologia ou tecnologia?

Para problematizar as discussões a respeito da inserção das tecnologias nos contextos de formação de professores, apresentando-as não apenas como um instrumento que por si só será capaz de promover mudanças no processo pedagógico e, nem, pela racionalidade técnica que as mesmas impõem aos seus usuários, mas como ferramentas que exigem do professor novas posturas que requerem novos conhecimentos.

A presença das Tecnologias da Informação e Comunicação implica novos desafios ao trabalho docente que necessitam de amparo legal, por meio de políticas públicas, objetivando sua significativa contribuição no processo ensino-aprendizagem, não apenas como mais uma ferramenta disponível ao ensino, mas como um elemento estruturante do processo pedagógico.

Assistam ao vídeo e não deixem de comentar.


Políticas de inserção das tecnologias nos contextos de formação

Inclusão Digital e educação publica

No mundo contemporâneo, a informação adquiriu importância econômica e a revolução tecnológica é um dos fatores fundamentais para as transformações sociais, culturais, políticas e econômicas da atualidade.

A inclusão digital ocorre quando o indivíduo utiliza a informática como um meio de acesso à educação, ao trabalho, às relações sociais, à comunicação e ao exercício de sua cidadania. Portanto, incluir o indivíduo digital e socialmente requer ações que lhe ofereçam condições de autonomia e habilidade cognitiva para compreender e atuar na sociedade informacional.

Assim, de acordo com Cysneiros (2000), a inserção da informática no ambiente escolar faz-se necessária, permitindo o acesso dos indivíduos a um bem cultural que deveria ser disponível para todos. Cabe à escola pública propiciar às crianças e jovens a apropriação dessa tecnologia. É preciso haver investimento por parte das autoridades governamentais na melhoria da educação pública, que vise à formação de uma geração capaz de competir no mercado de trabalho e, sobretudo, na sociedade globalizada [Gonçalves 1999].

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Políticas de inserção das tecnologias nos contextos de formação

Na palma da mão: MP4 a serviço do ensino a distância Newton Almeida
“Com os recursos multimídia que a tecnologia nos disponibiliza, é cada vez menor a distância entre aulas presenciais e a distância". Carlos Alberto Chiarelli*, diretor de ensino do IESDE Uma nova ferramenta pode elevar positivamente os índices do ensino superior no Brasil. Trata-se do aparelho MP4 que o Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino (Iesde) deve lançar em outubro para incrementar o Sistema de Apoio ao Ensino (SAE), que a empresa oferece para instituições de educação a distância, o chamado sistema e-learning. O MP4 que a empresa vai disponibilizar para as instituições terá capacidade para uma carga de 50 aulas de 50 minutos cada. De acordo com o diretor de ensino do Iesde, Carlos Alberto Chiarelli, um único aparelho poderá portar um curso inteiro. Chiarelli ressalta que a grande vantagem das aulas em MP4 é a "portabilidade do conhecimento", ou seja, o estudante vai poder assistir às aulas no ônibus, no metrô e até em intervalos de jogos de futebol. "Isso vai facilitar a vida de pessoas mais ocupadas, que precisam enfrentar a correria do dia-a-dia. Essas pessoas poderão ter mais oportunidades de acesso às aulas", afirma o diretor. Chiarelli conta que a nova ferramenta pode ser um marco do ensino à distância no País. Segundo ele, há algum tempo a qualidade do ensino à distância foi muito questionada porque o aluno não tinha acesso a dinâmica didática do professor. Depois vieram as aulas em DVDs, que reduziram os custos de envio de material e de produção. "Hoje já é possível o aluno interagir quase que instantaneamente com o professor", afirma. O diretor conta que o ensino a distância teve um crescimento exponencial nos últimos anos. Ele credita parte desse crescimento à tecnologia, que vem desmistificando os cursos a distância. "Com os recursos multimídia que a tecnologia nos disponibiliza, é cada vez menor a distância entre as aulas presenciais e à distância". Segundo Chiarelli, 10% dos universitários brasileiros estudam por sistema de e-learning, isso nos últimos três anos. De acordo com Chiarelli, com a inserção do MP4, o ensino a distância mantém a vantagem da tangibilidade perante aos cursos presenciais. "O aluno pode assistir às aulas mais de uma vez, reprisar o quanto for preciso para que ele possa entender determinado assunto", diz. Chiarelli, que afirma haver um banco de aulas com mais de 6 mil horas disponibilizados pelo Iesde, salienta o conceito inovador do MP4 na educação à distância. "Na América Latina não há nada parecido. Trata-se de um recurso da educação de qualidade que está à altura das condições financeiras da população". * Carlos Alberto Gomes Chiarelli é um advogado, professor e político brasileiro. Foi deputado federal, senador pelo Rio Grande do Sul e ministro da Educação no governo de Fernando Collor

terça-feira, 25 de maio de 2010

“Ensino a Distancia: Educação sem fronteiras”

Dados do Ministério da Educação mostram que um em cada cinco novos alunos de graduação no País ingressam em um curso a distância. Ou seja: cerca de 20% dos universitários já estudam entre aulas na internet e em polos presenciais. Os números indicam um rápido avanço da modalidade, ainda pouco conhecida da maioria da população.

O grande impulso para o crescimento do modelo semi-presencial – apesar do nome, aulas totalmente a distância são proibidas pela legislação – foi dado pelo próprio governo, com a criação da Universidade Aberta do Brasil, em 2005.

A modalidade de educação à distância contribuiu para que várias pessoas pudessem realizar cursos de graduação, pós graduação,cursos de extensão e até mesmo MBA, muitas pessoas não tem como freqüentar um curso presencial por vários motivos como por exemplo: viagens a trabalho, horários incompatíveis com o trabalho, mulheres gestantes e também com filhos pequenos. No exterior já era comum a modalidade de educação a distância e o Brasil como país com dimensões continentais não poderia ficar fora dessa revolução educacional.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

"A Evolução do Aprendizado de Línguas ao longo de um Século."

Inauguro minha participação no blog com esta postagem. :)
Trata-se de um resumo de um texto de Schütz que tem o mesmo nome deste post e pode ser encontrado aqui. Comentei com Ita que tive acesso a ele através de algum tópico do nosso AVA, provavelmente em algum fórum da matéria de Inglês Instrumental. No entanto, não consigo achar mais onde foi, nem me lembro se foi aluno ou professor! Perdoem o lapso. :P
De todo modo, fica minha contribuição!

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No final do século XIX, o francês François Gouin, resolve aprender a falar alemão e se dirige a Hamburgo. Porém, ao invés de tentar integrar-se aos nativos, engaja-se no estudo profundo da gramática a fim de dominar a língua. Durante um ano se esforçou a ponto de decorar dezenas de milhares de palavras e regras gramaticais, mas a frustração foi tudo o que conseguiu ao tentar se comunicar com os nativos. Fracassado, retorna à França.

Já nos tempos hodiernos, podemos facilmente deparar-nos com pessoas igualmente capazes, sendo que uma aprende inglês num bom curso de idiomas, enquanto outra envolve-se num intercâmbio.
Depois de alguns poucos anos, o primeiro certamente estará dominando a gramática da língua e terá uma provável compreensão, mas se restringirá a conversas corriqueiras e dificilmente entrará num debate. A segunda, por outro lado, em menos de um ano estará naturalmente fluente, "pensando em inglês", apesar de não dominar as características normativas do idioma.
Eis a diferença entre learning e acquisition.

As duas histórias acima ilustram a evolução da metodologia de ensino de línguas.
Influenciados pela tendência de cada época e pelas descobertas nas áreas da Linguística e da Psicologia, três movimentos importantes podem ser descritos:

Grammar-Translation
Do século XVIII a meados do século XX, esta foi a metodologia predominante. Baseia-se na ideia de dominar a escrita da língua e suas regras gramaticais, além do acúmulo de vocabulário. É até hoje aplicada na maioria das escolas de ensino médio.

Audiolingualism
Em oposição ao método tradicional da gramática e tradução, fundamentada no behaviorismo de Skinner e no estruturalismo de Saussure, surge a valorização da língua em sua forma oral. Por volta da década de 50, linguistas sustentavam que o sujeito deveria imitar, repetir e exercitar para alcançar a comunicação plena em um idioma. Até hoje este método é bastante popular em cursinhos de inglês pelo Brasil.

Natural or Communicative Approaches
A partir da década de 70, passou-se a acreditar que o sujeito aprende de maneira muito mais eficaz quando interagindo em ambientes naturais e participando de forma ativa. Passou a ser cultivada, também, a ideia de que a linguagem é criativa — e, portanto, não deveria (nem poderia) ser memorizada.
Baseado nestas teorias (de Vygotsky, Piaget e Chomsky, respectivamente), Krashen estabelece a distinção entre estudo formal (language learning) e assimilação natural (language acquisition). No livro Principles and Practice in Second Language Acquisition, o norte-americano explica-nos o quão difícil é ensinar línguas, mas que um ambiente adequado propicia o aprendizado. Isto se daria pela assimilação subconsciente dos elementos linguísticos em contextos sociais.
Assim, hoje em dia, o ensino de idiomas deve dissociar suas atividades do plano técnico-didático e colocá-las num plano pessoal-psicológico.


SCHÜTZ, Ricardo. A Evolução do Aprendizado de Línguas ao longo de um Século. English Made in Brazil. 22 de fevereiro de 2007. Disponível em: <www.sk.com.br/sk-apren.html>. Acesso em 23 de maio de 2010.

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