quarta-feira, 21 de julho de 2010

Marcos Bagno - um convite a reflexão acerca do poder da linguagem




“É, dúvida não haja, meu tema predileto: a palavra. Basta descobrir uma nova, rara, para desentranhar-lhe um poema.”

Professor de Lingüística da Universidade de Brasília (UnB), escritor e tradutor, com dezenas de livros publicados no campo da sociologia da linguagem e do ensino de português, além de obras dedicadas ao público infanto-juvenil, diversas delas premiadas. Desde a publicação de A Língua de Eulália, em 1997, seu primeiro livro no campo da educação lingüística, vem se tornando um dos lingüistas mais conhecidos do Brasil, devido à sua militância contra toda forma de exclusão social por meio da linguagem e a favor da valorização de todos os múltiplos modos de falar. Também atua na pesquisa e na proposta de novos caminhos para a educação em língua materna, com ênfase nas noções de letramento e de reeducação sociolingüística.

"A língua de Eulália: novela sociolingüística"

Publicada em 1997, a obra sociolingüistica de Marcos Bagno, A Língua de Eulália, procura mostrar que o uso de uma linguagem 'diferente', nem sempre pode ser considerado um "erro de português". O modo estranho das pessoas falarem pode ser explicado por algumas ciências como a lingüistica, a história, a sociologia e até mesmo a psicologia.
Embora a nossa tradição educacional negue a existência de uma pluralidade dentro do universo da língua portuguesa, e não aceite que a norma padrão é uma das muitas variedades possíveis no uso do português, a "língua portuguesa" está em constante modificação e recebe, notadamente, a influência de palavras pertencentes a outros idiomas, principalmente dos imigrantes que chegam a todo momento no país, entre eles portugueses, americanos, japoneses, alemães e italianos.
Desvendando a sociolingüistica de maneira especial, o autor se preocupa em transmitir através desta obra, que por mais estranhas que possam parecer certas pronúncias, por mais incompatíveis que sejam com o português padrão que aprendemos na escola, cada uma dessas palavras têm uma origem perfeitamente explicável dentro da história da língua portuguesa.
A Língua de Eulália conduz o leitor a uma verdadeira "viagem ao País da Lingüistica", e ajuda a entender mais a nossa língua portuguesa.

Link pra baixar esta obra http://www.megaupload.com/?d=BIA3PLPM

Outros livros de Marcos Bagno você encontra entrando neste link:
http://www.planetanews.com/autor/MARCOS%20BAGNO

terça-feira, 13 de julho de 2010

Literatura e cinema



Quando um texto literário é adaptado, ou ainda transposto para o cinema, é comum ouvirmos ou lermos análises que tratam da fidelidade ou da infidelidade do filme em relação à obra em que se baseia. Os leitores vão ao cinema com certas expectativas em relação ao filme que, por ser outra linguagem, não necessariamente fica preso e dependente da obra. Estas expectativas são naturais, considerando que a obra literária escrita possui aspectos inerentes a sua linguagem e, talvez, não possam ser atendidas pelo cinema. No entanto o cinema pode expressar, através de seus recursos específicos, nuances e aspectos que a palavra escrita não consegue exprimir.
Ler um livro e assistir a um filme são experiências distintas. A literatura possui recursos próprios que conduzem o leitor pela trama, o tempo está em favor do leitor.
Considerando que o cinema é uma invenção recente, final do século XIX e início do século XX, e que a literatura acompanha a humanidade através dos séculos, podemos dizer que o cinema se apropriou de características da literatura e da arte dramática; além de criar suas próprias características.

Nos últimos anos, a literatura vem contribuindo de forma significativa para o cinema. São inúmeros os livros que se transformam em roteiros, e são sucessos de bilheteria em todo o mundo. “Onde os fracos não têm vez”; “O Segredo de Brokeback Mountain”; “A lista de Schindler”; “O exorcista” e, mais recentemente, “Como treinar seu dragão” só para citar alguns. Mas, não podemos deixar de citar um dos maiores clássicos da literatura mundial “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carrol, que ganhou versão cinematográfica moderna com a assinatura do diretor inglês Tim Burton.

“Por que Alice continua fascinando tanto crianças quanto adultos?”

Considerado “o primeiro grande nome da área do realismo maravilhoso dentro da literatura infantil moderna”, Alice exerceu uma enorme influência no imaginário da sociedade atual. Os ecos da obra continuam a reverberar nas produções culturais contemporâneas. Alice apresenta-se em inúmeras figuras e produtos, de desenho animado à personagem de vídeo-game, influenciando as criações midiáticas.
A primeira adaptação de Alice para o cinema foi realizada por Cecil Hepworth, em 1903, através de uma arte que começava a dar seus primeiros passos, sob grande influência do teatro e bastante vinculada a textos escritos para expressar as falas do cinema mudo. Depois deste primeiro trabalho, a estória foi revisitada muitas vezes pela linguagem cinematográfica.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Jane Austen e a Literatura Inglesa


Jane Austen é considerada a segunda figura mais importante da literatura inglesa (ficando atrás apenas de Shakespeare).
Romancista britânica nascida em Steventon, Hampshire, Inglaterra, cuja obra literária deu ao romance inglês o primeiro impulso para a modernidade, ao tratar do cotidiano de pessoas comuns com aguda percepção psicológica e um estilo de uma ironia sutil, dissimulada pela leveza da narrativa. Filha de um pastor anglicano, toda a sua vida transcorreu no seio de um pequeno grupo social, formado pela aristocracia rural inglesa. Aos 17 anos, escreveu seu primeiro romance, Lady Susan, uma paródia do estilo sentimental de Samuel Richardson. Seu segundo livro, Pride and Prejudice (1797), tornou-se sua obra mais conhecida, embora, inicialmente, tenha sido malvisto pelos editores, o que levou por algum tempo ser descriminada no meio editorial. Depois conseguiu publicar o romance Sense and Sensibility (1811), cujo sucesso levou à publicação, ainda que sob pseudônimo, de obras anteriormente recusadas. Vieram ainda outros grandes sucessos como Mansfield Park (1814) e Emma (1816) em um estilo menos ágil e humorístico, porém ganhando em serenidade e sabedoria, sem perda de sua típica ironia. Morreu em Winchester, um ano antes de serem publicadas as obras Persuasion e Northanger Abbey, uma deliciosa sátira, escrita na juventude, ao gênero truculento da novela gótica. Seu poder de observação do cotidiano forneceu-lhe material suficiente para dar vida aos personagens de suas obras, e a crítica considerou-a a primeira romancista moderna da literatura inglesa.

Comunidade voltada para debates sobre a literatura inglesa e seus grandes autores: http://www.olivreiro.com.br/comunidade/351-literatura-inglesa

Conversação em inglês - por Rubens Queiroz de Almeida


Para toda situação, existe o ideal e o possível. O ideal é ter diversas horas de aula por semana, com um professor(a) que seja culto(a), inteligente, que fale e, mais importante, deixe você falar.
Esta situação ideal é bem difícil de se conseguir. Talvez você não tenha este tempo todo. Se tiver o tempo, talvez não tenha o dinheiro para pagar pelas aulas de alguém tão qualificado, que ministre aulas agradáveis e produtivas. O problema é que muita gente, por não poder ter a situação ideal, acaba desistindo e não faz nada.
Mas não precisamos ser tão radicais. Dá para ter ótimos resultados com estratégias alternativas, ao alcance de qualquer pessoa. Mas antes de passar para as estratégias, eu vou falar um pouco do que deve ser evitado a todo custo.
O primeiro, corra de professores que te corrigem o tempo inteiro. O aprendizado de qualquer coisa passa por quatro etapas: 1) falar errado sem saber que está errado; 2) falar errado e saber que está errado logo depois que falou; 3) falar certo, mas não com as melhores palavras; 4) falar certo, com as palavras certas. O ideal é começar pela etapa 4, mas a má notícia é que ninguém chega na etapa 4 sem passar pelas etapas 1, 2 e 3.
Em segundo lugar, se a aula é de conversação, fuja de professores que falam o tempo todo e não deixam espaço para mais ninguém. Você só vai aprender a falar falando (falar errado também conta). Eu até abro uma exceção para este tipo de professores, se eles ou elas forem fascinantes, inteligentes e tiverem muita coisa para contar. Eu já tive um professor assim e é fascinante ouvir quem tem algo a dizer. Mas em geral isto não dá certo...
Vamos então começar pela etapa 1. Se voce erra e não sabe que errou, nesta fase de seu aprendizado você não precisa de um professor o tempo inteiro. Você pode conversar com alguém tão principiante quanto você. Nesta fase, você precisa apenas falar, o mais que puder, sem parar, e sem ter ninguém para ficar te corrigindo e impedindo o fluxo de suas idéias. Se o seu parceiro também não sabe nada, você não vai ter vergonha de falar, certo?
O ideal seria você ter, em paralelo, aulas com um professor. Nos primeiros níveis, uma hora ou duas por semana, já são suficientes. Esta uma ou duas horas, você pode complementar conversando com um amigo que tenha conhecimento equivalente ao seu. Conversar com alguém que sabe muito mais do que você pode ser desencorajador, pois você via ficar se cobrando o mesmo nível de conhecimento. Se você não conseguir ninguém para praticar, também vale falar sozinho. Mas não deixe os outros te verem pois pode complicar a sua vida :-) Enfim, falar, falar, falar, sem mêdo de errar e sem mêdo de ser feliz!
Mas falar não é uma habilidade que se desenvolve independentemente. Falar errado é uma parte importante do processo e você vai se corrigir, gradualmente, expondo-se ao inglês falado corretamente. Isto se consegue através de livros, das séries de televisão, revistas em quadrinhos, etc. O material deve ser de sua escolha e você deve gostar muito dele. Gradualmente você irá incorporando à sua fala as frases e situações com as quais teve contato a partir destes meios alternativos.
Este processo de desenvolvimento da fala se dá em paralelo com o desenvolvimento das habilidades de leitura e audição. A leitura é fácil de se desenvolver e você pode carregar os livros para onde quiser e aproveitar as janelinhas de tempo que se abrem durante o seu dia. Para desenvolver a audição podemos contar com os aparelhos de áudio portáteis, onde você pode gravar o material que quer ouvir.
Fica até difícil definir o que deve ser feito primeiro. O processo de desenvolvimento da habilidade de falar em um idioma estrangeiro é complexo para se entender, mas simples de se desenvolver, desde que abandonemos os nossos preconceitos e compreendamos o seu processo. Você vai passar por uma fase em que vai achar que não está progredindo, que quanto mais estuda menos aprende, e por aí vai. Mas se você buscar associar este estudo a coisas que lhe dão prazer, você vai chegar lá.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Inglês: Como está o seu vocabulário?


A consolidação e aprendizado de vocabulário é a parte mais árdua e demorada do processo de aprendizado de uma língua. Para poder se comunicar de maneira eficiente e precisa em um idioma, é necessário ter um comando razoável de seu vocabulário. O inglês é uma das línguas modernas com maior número de palavras em seu vocabulário: mais de 500.000. O português, para comparação, tem cerca de 275.000. Por outro lado, o número de palavras que um falante nativo do inglês usa no seu dia oralmente é de cerca de somente 5.000. Há também que se diferenciar entre as palavras que você precisa entender mas raramente vai usar e aquelas que você vai usar cotidianamente.
Para ampliar seu vocabulário, três fontes que você pode usar são: dicionários, livros didáticos e textos originais. Seguem abaixo algumas recomendações de cada um deles.
- “Longman Dicionário Escolar Inglês-portugues e Português-inglês para Estudantes Brasileiros” - Dicionário Ilustrado, com testes e minigramática totalmente interativos.
Link pra baixar gratuitamente:
http://www.megaupload.com/?d=RYU7OU1I
- "As palavras mais comuns da lingua inglesa"
Link pra baixar gratuitamente:
http://www.englishexperts.com.br/wp-content/uploads/downloads/dict-resumo.pdf
- “Classic Short Stories”
http://www.world-english.org/stories.htm
- "Short Stories"
http://www.eastoftheweb.com/short-stories/

Voce sabe o que são Collocations em inglês?


Collocations (Combinações de Palavras)

Tell me who you go with and I'll tell you who you are
Diga-me com quem andas que te direi que és

O que é uma collocation?
Uma collocation é duas ou mais palavras que sempre estão juntas. Estas combinações simplesmente soam "correto" para os falantes nativos do inglês, quem as usa todo o tempo. Em contrapartida, outras combinações poder ser não-naturais e simplesmente soar "errado".

Porquê aprender collocations?
Sua linguagem vai ser mais natural e mais fácil de ser entendido.
Você terá modos alternativos e mais ricos de se expressar.
É mais fácil para nosso cérebro lembrar e usar a linguagem em blocos do que palavras isoladas.
Como aprender as collocations
-Preste atenção nas collocations, e tente reconhece-las quando você vê-las ou ouvi-las
-Trate as collocations como blocos simples da lingua. Pense nelas como blocos ou pedaçoes, e aprenda o bloco strongly support, não strong+support.
-Quando aprender uma nova palavra, escreve outras palavra que 'colocam/aparecem' com ela (remember rightly, remember distinctly, remember vaguely, remember vividly).
-Leia o máximo que puder. A leitura é um excelente modo de aprender vocabulário e collocations no contexto e naturalmente.
-Revise o que você aprende regularmente. Pratique usando novas collocations em contexto tão logo você aprendê-las.
-Aprenda collocations em grupos que funcionam para você. Você pode aprendê-los por tópico (time, number, weather, money, family) ou por uma palavra em particular (take action, take a chance, take an exam).
-Você pode encontrar informação sobre collocations em algum bom learner's dictionary.

Tipos de Collocation
Existem diversos diferentes tipos de collocations feitas de combinações de verbo, substantivo, adjetivo etc. Alguns dos mais comuns são:

Adverb + Adjective: completely satisfied (NOT downright satisfied)
Adjective + Noun: excruciating pain (NOT excruciating joy)
Noun + Noun: a surge of anger (NOT a rush of anger)
Noun + Verb: lions roar (NOT lions shout)
Verb + Noun: commit suicide (NOT undertake suicide)
Verb + Expression With Preposition: burst into tears (NOT blow up in tears)
Verb + Adverb: wave frantically (NOT wave feverishly)