domingo, 19 de dezembro de 2010


Link para a filmagem da atividade da lanchonete de Inglês Básico II: http://www.youtube.com/watch?v=lvlXPPlh4CU

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O Ensino da Língua Inglesa com música


Estudar inglês com música é uma forma poderosa de aprender!
Música é uma linguagem universal, usada para a comunicação, inspiração, educação, entretenimento etc.

Qual o poder que a música exerce sobre a nossa mente?

Se pensarmos sobre isso, notaremos que podemos usar música para ensinar. Na educação, está comprovado que este é um dos melhores métodos de aprendizagem. Aprender com música é muito efetivo, pois estimula a função cognitiva, o corpo, emoção e audição.

Para os professores de línguas estrangeiras, a utilização de músicas no ensino se torna mais fácil, principalmente quando se acredita que a tradução não é necessária para transformar informações em conhecimentos de forma significativa. Segundo a teoria de Krashen, na qual o filtro afetivo é o primeiro obstáculo, a motivação do aprendiz ao aprender uma língua é que regula e seleciona os modelos de língua a serem aprendidos, bem como a ordem de prioridade e a velocidade na aquisição do idioma.

Vygotsky também enfatiza que os nossos pensamentos são frutos da motivação. Ao sentirmos necessidades específicas, desejos, interesses ou emoções, somos motivados a produzir pensamentos. Trazendo isto para a aquisição de uma língua estrangeira logo chegamos à conclusão de que é necessária uma motivação intrínseca para que sujeito sinta maior afinidade e interesse por ela.

Desta maneira, podemos dizer que a música e o uso de jogos lúdicos estão ligados diretamente com a motivação e a autoconfiança.

Lembre-se de que a utilização de músicas para ensinar inglês promove a prática do vocabulário ativo, aquele que é adquirido através da fala. Os alunos de inglês desenvolvem com muita rapidez o vocabulário passivo, o que é resultado de muitas atividades de listening e reading, mas o vocabulário ativo, dependendo da metodologia utilizada, é deixado de lado...

"Especialista diz que o melhor professor de idiomas não é o nativo"



Para David Graddol, o ideal é que o docente fale a mesma língua do aluno. Especialista diz que o ensino do idioma no Brasil tem décadas de atraso.
Ao contrário do senso comum, o melhor professor de idiomas não é o nativo, mas aquele que fala também a mesma língua do aluno. A vantagem desse profissional está na capacidade de interpretar significados no idioma do próprio estudante. Com a hegemonia ameaçada no caso do inglês, professores americanos e britânicos devem reavaliar a maneira como ensinam o idioma.
As conclusões fazem parte de duas pesquisas desenvolvidas pelo lingüista britânico David Graddol, 56 anos, a pedido do British Council, órgão do governo do Reino Unido voltado para questões educacionais.
Ele avalia que o ensino do inglês nas escolas brasileiras está muitas décadas atrasado em relação a outras nações e sugere que o país aproveite os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo para tentar correr atrás do prejuízo.
Durante 25 anos, Graddol foi professor da renomada UK Open University e atualmente é diretor da The English Company e editor da Equinox Publishing. Ele prepara um terceiro estudo, este focado mais na Índia, que será publicado até o final do ano.

Twitter na escola ajuda?


Existem múltiplas formas de fazer do nanoblog um assistente divertido e eficaz, em sala de aula.

Sergio Amadeu da Silveira

O Twitter pode ser uma boa ferramenta para a Educação? Como um nanoblog com 140 caracteres pode apoiar o processo de ensino-aprendizado? O Twitter usado em sala de aula garantirá a múltipla atenção dos estudantes ou simplesmente gerará um processo de dispersão? Quais outras possibilidades de uso educacional do Twitter?

Essas questões são cada vez mais importantes. Isso porque o Twitter não é mais uma atividade de nerds e super-usuários da internet. O Twitter já ultrapassou 1 milhão de participantes, somente no Brasil. A tendência é crescer ainda mais. Além disso, o Twitter permite uma grande versatilidade de uso. Alguns dizem que se presta mais a divulgação de ideias e dicas. Na realidade, o Twitter pode ter usos muito mais variados. Algumas pessoas usam para expressar sentimentos, outras para cobrir eventos e algumas até para denunciar políticas ou políticos que consideram nefastos.

Para aprofundar um pouco as possibilidades de uso do Twitter no ensino formal, traduzi algumas ideias das pesquisadoras romenas Gabriela Grosseck e Carmen Holotescu, que em 2008 escreveram um documento intitulado “Can we use Twitter for educational activities?”, ou, “Podemos usar o Twitter para atividade educaionais?” Gabriela e Carmen exploraram questões pragmáticas sobre o potencial do Twitter como ferramenta educacional, baseando-se em suas próprias experiências. Uma primeira possibilidade é a criação de comunidades de alunos. A ideia é twittar em sala de aula ou fora dela sobre temas de interesse da disciplina.

Explorando a escrita colaborativa, é possível promover atividades de busca de conteúdo na rede e dispor as descobertas para os colegas. Tais buscas podem ser divertidas e as dicussões no próprio twitter podem ser bem proveitosas, mesmo que não sejam realizadas em tempo real. Os alunos podem realizar as suas postagens (twittar), endereçadas aos seguidores do perfil da sua turma, para perguntar e esclarecer dúvidas sobre o tema da pesquisa proposta pelo professor. Também podem refletir conjuntamente sobre a pertinência ou a compreensão coletiva de determinados fatos.

Minha sugestão é trabalhar com as #hashtags ou hashtags, quando se está pesquisando um tema. O processo é bem simples. A turma decide que todos que escreverem sobre aquele tema no início ou no final da postagem coloquem um identificador do assunto, ou seja, uma hashtag. Por exemplo: todo mundo que estiver participando da pesquisa sobre Machado de Assis deve incluir na frase a hashtag #machado. Com isso, depois basta clicar na hashtag para obter as postagens de todo mundo que escreveu algo sobre o autor. Assim, é possível resgatar toda a discussão, dicas, dúvidas e declarações realizadas.

A turma pode, inclusive, usar as postagens feitas no Twitter para editar um blog com um novo ordenamento das informações coletadas. Assim, dá para fazer uma análise crítica de todo o processo e requalificá-lo. A definição do tagueamento ou etiquetagem das postagens pode ser muito útil não só para recuperar informação, mas para definir exatamente o que a turma está procurando. Discutir o nome mais adequado da tag é, em si, um exercício não somente escolar, mas também que ajuda as pessoas a entenderem a importância da web semântica.

De volta às proposições das pesquisadoras romenas, o Twitter serve também para a classe debater com um cientista, personagem ou professor que está em outra cidade. Usando uma hashtag combinada com o convidado, que está à distância, a turma pode transformar o Twitter em “uma sala de conferência”. A dificuldade é coordenar o debate para que não seja uma “gritaria digital”. Mas essa é uma das situações que fazem parte do aprendizado do uso da ferramenta. Depois do debate online, em tempo real, os alunos podem recuperá-lo a partir da hashtag para uma análise posterior mais profunda.

Outro exercício bem interessante e divertido é levar a turma para a sala de internet e combinar que cada um deve imediatamente escrever a continuidade do texto do outro. Mas o tema deve ser aquele que está sendo estudado. Assim, é possível avaliar a compreensão e o desempenho de modo participativo. As sentenças devem fazer sentido para a correta compreensão do problema que está sendo estudado. O professor pode incentivar, postando uma frase ou pergunta inicial e as pessoas têm trinta segundos para escrever, seguindo uma ordem previamente combinada.

Entre as várias possibilidades de uso educacional do Twitter, coloco a do estudo do meio com o uso de celulares que têm câmera fotográfica e envio para o twitpic (http://twitpic.com/) – aplicação que permite expor as imagens que os twitters captaram. Aulas de geografia e jogos narrativos, tais como a história da sua rua ou do bairro, podem ser realizadas pela turma, que irá participar e analisar conjuntamente o processo.

Enfim, o uso do Twitter ou do identi.ca, um microblogging livre, no processo de ensino e aprendizagem, pode melhorar a integração dos alunos e incentivar a autonomia de pesquisa na rede e o compartilhamento de soluções. Sem dúvida, o uso da rede e do próprio nanoblogging
em sala de aula pode gerar dispersão e baixo aproveitamento se não for planejado e bem orientado. Por isso, o professor deve cada vez mais assumir a posição de um navegador experiente. É preciso superar o ensino verticalizado, centrado exclusivamente na hierarquia e encontrar novas formas de aprendizado em rede.


Sergio Amadeu da Silveira é sociólogo, considerado um dos maiores defensores e divulgadores do software livre e da inclusão digital no Brasil. Foi precursor dos telecentros na América Latina e presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Armadilhas que o inglês reserva aos brasileiros


Expressões Idiomáticas - Idioms

A Língua Inglesa possui algumas armadilhas para quem não a fala como língua materna, dentre elas estão as Expressões Idiomáticas (Idioms), que são figuras de linguagem onde um termo ou a frase assume um significado diferente do que as palavras teriam isoladamente. Assim, não basta saber o significado das palavras que formam a frase, é preciso olhar para todo o grupo de palavras que constitui a expressão para entender o seu significado. As Expressões Idiomáticas trazem conotações diferentes, que, na maioria das vezes, estão relacionadas às suas origens. É importante salientar que os idiomatismos não foram criados para serem armadilhas para os falantes estrangeiros, pelo contrário, elas tornam o Inglês Falado (Spoken English) mais natural. Relacionamos abaixo alguns exemplos de Expressões Idiomáticas mais usadas pelos falantes nativos da Língua Inglesa.

Act your age = Não seja infantil
All day long = O dia todo
Beyond a shadow of doubt = Sem sombra de dúvida
Blood is thicker than water = Os laços de família são mais fortes
Cross my heart = Juro por Deus
Everybody says so =Todos falam assim!
For goodness’ sake! = Pelo amor de Deus!
Good Lord! = Meu Deus!
Hand in Hand = De mãos dadas
I did quite well = Sai-me muito bem
Keep your eyes peeled = Fique atento
Leave it to me = Deixa comigo
Like hell! = Uma ova!
May I have the floor? = Posso falar?
Mum’s the word = Boca de siri
Never heard of = Nunca ouvi dizer
Never mind = Deixa prá lá / Não tem importância
Once and for all = De uma vez por todas
One never knows = Nunca se sabe
Pretty soon = Em breve
Quite a bit = muito, um montão, bastante, um bocado
Right over there = Logo ali
See you there = Até lá
Shoot the works = Manda brasa
Talk is cheap = Falar é fácil
Thank God = Graças a Deus
It is up to you = Você que sabe
You know best = Você é quem sabe
Take your time = Não se apresse
So far, so good? = Até aqui, tudo bem?
It is not your business = Não é da sua conta
To kick the bucket = Bater as botas / Morrer
How come? = Como é que pode?
How are you doing? = Como está?

Quer saber mais?

"Pitfalls - 500 Armadilhas da Língua Inglesa" (Disal Editora)

"Dicionario De Expressoes Idiomaticas Da Lingua Inglesa" - Maria Helena Schambil - Peter Schambil

Intercâmbio no exterior


Você trocaria os EUA pela Irlanda para aprender inglês?

Interessados em estudar inglês ou se aperfeiçoar após a graduação estão se voltando para a Irlanda com outros olhos. O país tem se apresentado como uma boa opção àqueles que desejam trabalhar e estudar, mas não conseguiram ou não quiseram enfrentar filas para vistos para a Inglaterra ou os EUA, países em que a burocracia ou a grande concorência podem dificultar a entrada no país.

O departamento de turismo confirma, com números, essa tendência. O número de brasileiros que foram à Irlanda estudar inglês em 2007 - 2.950 alunos - foi 3,5 vezes maior do que o registrado em 2006, quando foram contados cerca de 800.
A despesa com passagem aérea e curso, que fica por volta de US$ 4.500 (Veja a cotação do dólar em reais) para cursos de inglês de 25 semanas, faz com que a maioria dos estudantes prefira a opção que alia estudo e trabalho para pagar as despesas do dia-a-dia. "É uma forma de minimizar o investimento e ter mais contato com os nativos", diz o consultor de educação para a Irlanda, Peter OŽNeill.

Se você se animou com a possibilidade, OŽNeill aconselha: vá antes ou depois de julho e agosto, época de férias na Europa. "Nesse período, muitos estudantes europeus procuram trabalho temporário, e a prioridade é dada a eles", diz.

Além disso, o consultor ressalta a importância de o estudante ter uma reserva de dinheiro, de € 500 a € 1.000, além da quantia mínima exigida (€ 1.000): "ter reserva é bom para o caso de o estudante não conseguir emprego imediatamente", completa.
Menos burocracia

Para estudar durante até três meses na Irlanda, não é necessário providenciar visto no Brasil. O estudante, nesse caso, pode ficar como se estivesse a turismo (turistas brasileiros não precisam de visto para entrar na Europa), basta apresentar a documentação exigida.

Para permanências mais longas, é necessário se registrar no departamento de imigração do país.

Cláudia Martins, gerente de comunicação da STB (Student Travel Bureau) diz que o baixo custo de vida em relação à Inglaterra e a hospitalidade dos irlandeses também são chamarizes aos estudantes: "o boca-a-boca tem efeito importante na hora de escolher e quem vem de lá quase sempre fala bem da experiência".
Mais barato que na vizinha inglesa

Enquanto na Inglaterra são necessários cerca de € 820 (650 pounds) para as despesas do mês, na Irlanda o estudante deve gastar por volta de € 600. E a possibilidade de renda também é mais atrativa na Irlanda - o ganho médio mensal é de € 692 (o salário mínimo irlandês é de € 8,65 por hora). Já na Inglaterra, o salário mensal fica em torno de € 577, uma vez que o mínimo inglês para maiores de 22 anos é de 5,73 pounds/hora.

A estudante de secretariado Camila Perseghin, 26, ficou durante um ano no país, entre 2005 e 2006. "No começo era difícil entender o inglês deles, que é o mais rápido da Europa", definiu. Depois de um mês distribuindo currículos, começou a trabalhar como caixa de supermercado: "com o salário que ganhava, pagava minhas despesas e até guardava dinheiro".

Camila ressalta a importância de continuar em contato com a língua para não perder a fluência: "como não uso inglês aqui no Brasil, estou sempre estudando por conta própria". Ela diz ainda que o estudante deve ter certeza da confiabilidade da escola de inglês. "Cuidado com as escolas 'fazedoras de visto', procure indicação com alguém que foi para lá", aconselha.

Educação para estrangeiros na Irlanda

Cerca de 150 mil pessoas vão à Irlanda por ano para estudar inglês. Mais de 100 escolas oferecem cursos de aperfeiçoamento no idioma. Ao escolher a escola, é importante verificar se ela é filiada a associações como a Acels (Advisory Council English Language Schools) e a Mei-Relsa, associação que engloba 64 escolas de "alta qualidade" na Irlanda.

É possível também realizar exames de certificação em proficiência em inglês, como o Toefl (Test of English as a Foreign Language), o CPE (Certificate of Proficiency in English) e o Ielts (International English Language Testing System).

No nível superior, a Irlanda se destaca na área tecnológica. O país possui nove universidades públicas que oferecem desde cursos de graduação até cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado.

Turismo literário


O Turismo literário é uma modalidade de turismo cultural que se desenvolve em lugares relacionados com os acontecimentos dos textos de ficção ou com as vidas de seus autores. Isto poderia incluir seguir a rota de uma personagem de ficção em uma novela, visitar os palcos em que se ambienta uma história ou percorrer os lugares vinculados à biografia de um novelista.
Aos turistas literários interessam-lhes os lugares que têm inspirado um texto, bem como os lugares criados pelos textos literários. Para ser um turista literário só são necessárias uma obra de ficção e uma mente inquisitiva. Existem guias literários, mapas literários, e viagens organizadas que podem resultar de utilidade.
Além de visitar os lugares relacionados com a obra e o autor, os turistas literários com freqüência participam no chamado turismo de livraria, visitando as livrarias locais em procura de livros relacionados tanto com o lugar que se visita como com outras obras e autores da região.
Melhores cidades do mundo para o turismo literário segundo levantamento divulgado pela agência Reuters. Entre parênteses, grandes escritores ligados a cada uma delas.
1 – Londres, Inglaterra (John Keats)
2 – Stratford-upon-Avon, Inglaterra (William Shakespeare)
3 – Edimburgo, Escócia (Arthu Conan Doyle)
4 – Dublin, Irlanda (James Joyce)
5 – Nova Iorque, Estados Unidos (Arthur Miller)
6 – Concord, Estados Unidos (Louise May Alcott)
7 – Paris, França (Victor Hugo)
8 – San Francisco, Estados Unidos (Allen Ginsberg)
9 – Roma, Itália (Virgílio)
10 – São Petersburgo, Rússia (Fiódor Dostoiévski)


Dublin, cidade literária
A nomeação de Dublin como Cidade Literária pela Unesco, no final de junho, só veio confirmar a vocação da cidade como destino para os aficionados por literatura. E o website lançado em função do título auxilia o turista que busca atrações literárias na cidade. Não que seja difícil encontrá-las _da estátua de Oscar Wilde, sobre uma pedra na Marrion square, até placas de patrimônio indicando que em tal casa viveu algum grande nome das letras, é difícil passear por Dublin e ignorar sua herança literária.
E tal herança não é pequena _ na cidade nasceram três prêmios Nobel de literatura _William Butler Yeats (1865-1939), Samuel Beckett (1906-1989) e George Bernard Shaw (1856-1950)_, além de nomes de peso como o próprio Wilde (1854-1900), Jonathan Swift (1667-1745) e James Joyce (1882-1941), talvez o nome literário mais ligado à capital irlandesa, que festeja sua obra mais famosa, "Ulisses", anualmente, no dia 16 de junho. A comemoração se repete na mesma data em vários países, incluindo o Brasil.
Paras preparar seu tour literário em Dublin, comece pelo site do órgão oficial de turismo da cidade que elenca atrações ligadas ao mundo literário, como o museu de James Joyce e o Museu dos Escritores e tours dedicados ao assunto. A Biblioteca Nacional da Irlanda abriga, desde 2006, uma exposição sobre a vida e a obra de Yeats, imperdível para fãs do poeta. Se você não pode ir a Dublin, mas é fã de Yeats, aproveite a versão virtual da exposição no site da biblioteca.